
-(Sonrisa.) Mi lector ideal soy yo mismo: escribo para mí (antes de todo); después (ante el espejo, que es cada uno de mis poemas), hago la búsqueda de mí en las otras personas. Si me leen, y les gusta lo que leen, son mis lectores ideales (también).
-Como o poliamor, seria relacionar-se livremente com várias pessoas. Mas, o que acontece quando se percebe que uma delas é a sua preferida?
-Mi lector ideal son los delfines.
-Como los turistas con quienes trabajo; mi mejor lector es el que me haría sentir un turista de mi propia poesía.
-Aquel hermafrodita.
“Falo português e espanhol. Mas acho que para escrever sempre me falta algo dessas duas. Então escrevo algo que fica entre as duas línguas. As gramaticas me confundem quando penso em qualquer cosa séria. Não que para mim escrever seja algo sério. Nem sem o que é isso. Só sei que se não teimar em pegar caneta e papel meu peito explode. Tem ideias que são mais fácies falar em espanhol. Aí falo em espanhol. Sabe? E tem outras que eu falo em português porque são mais bonitas. Só que a língua mais bonita mesmo é aquela que todo mundo fala, aquela que fica dentro da boca. Quando duas bocas se juntam elas se compreendem tão bem que dá gosto ver e sentir essa língua comum. De noite bate uma saudade dessa outra língua. Ainda mais nessas noites quentes, sabe? O senhor me desculpa não sei se estou falando muito. Só que a fala também faz a gente ir longe…”
Alejandro Abdul, sorprendente poeta brasiguayo de 27 años. Permanecía inédito. Lo animamos, y aceptó, a publicar aquí sus poemas. Vive en Foz do Iguaçu.
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