Amor, já não voltas aos meus olhos mortos;
E qual meu idealista coração te chora.
Meus cálices todos aguardam abertos
Tuas hóstias de outono e vinho de aurora.
Amor, cruz divina, rega meus desertos
Com teu sangue de astros que sonha e que chora.
Amor, já não voltas aos meus olhos mortos
Que temem e anseiam teu pranto de aurora
Amor, não te quero quando estás distante
Rifado em cortes de alegre bacante,
Ou em frágil e achatada afeição de mulher.
Amor, vem sem carne, de um Icor que assombre;
E que eu, a maneira de Deus, seja o homem
Que ama e gera sem sensual prazer!
Leila Yatim, excelente estudiante de Relaciones Internacionales de la UNILA