Garganta do Diabo/ Alejandro Abdul

20131121-cataratas-do-iguacu-foz-do-iguacu.jpg

Yo estoy acá na Garganta do Diabo

Ciudad tán hot,

Mi Querida mamá que acolhe a todas as culturas

Che sy tán importante, My mother tão turística

Che Foz do Iguaçu-gua. Is wonderful!

Na calada de las lluvias, del brillo, del yellow

Acá sí és posible brotar

Las Calandrias y zorzales

Vêm o delírio, o martírio

Um corpo atormentado

Uma alma desesperada

Um cérebro que pensa, que busca solução e alma

O nosso ser quer sair, quer agitar

O ser que sente que vai enlouquecer aqui em Foz do Iguaçu

Quer fugir? Faz força! Foz força!

Quer sair o corpo,

Quer sair….sair para onde?

Se não me deixa morrer, deixe-me viver

Não me sufoque mais,

Solte-me, deixe-me viver…Cataratas do Iguaçu…Ardente e fria

Quati…cadê você?

Corre! Corre! Corre!

Foge! Foge! Foge!


“Garganta do diabo”, primer poemario que prepara Alejandro Abdul y que será lanzado, por Guardanapo Editores, proximamente en Foz do Iguaçu.

Puntuación: 5.00 / Votos: 6

Comentarios

  1. Bruno Martins escribió:

    Nesta Poema Abdul explora sua situação perene de ser perdido, que anseia um encontro que o faça perder ainda mais em seu labirinto indentitário. Aqui não há riscos de mesclar seus idiomas, uma vez que seus pensamentos se confundem com palavras ora em espanhol, português e ora em inglês e árabe. Um devaneio linguístico que revela a riqueza do incerto, do acaso em viajem perpétua. Do espirito humano frágil e ao mesmo tempo brilhante na sua força de fuga.

    Quando em Garganta do Diabo, Abdul revela sua sensibilidade que cambaleia entre a origem e a fuga, percebe-se a dignidade mor do poeta. Seu reflexo é revelador e até nos perturba face a sua localidade global. Ao seu apego físico a cidade quente, turística e de passagem. E pela sua passagem por ela.O poeta carrega em si as marcas das lembranças e transfira-as em beleza.

    Todo o poema é forte, mas a partir do sétimo verso até o fim, Abdul culmina num campo raro e de uma vigorosa ardência:

    Acá sí és posible brotar

    Las Calandrias y zorzales

    Vêm o delírio, o martírio

    Um corpo atormentado

    Uma alma desesperada

    Um cérebro que pensa, que busca solução e alma

    O nosso ser quer sair, quer agitar

    O ser que sente que vai enlouquecer aqui em Foz do Iguaçu

    Quer fugir? Faz força! Foz força!

    Quer sair o corpo,

    Quer sair….sair para onde?

    Se não me deixa morrer, deixe-me viver

    Não me sufoque mais,

    Solte-me, deixe-me viver…Cataratas do Iguaçu…Ardente e fria

    Quati…cadê você?

    Corre! Corre! Corre!

    Foge! Foge! Foge!

Deja un comentario

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *