Alguém, um empresário de visão, deveria pensar em vender cápsulas de Copacabana: instantes de tempo e sonido congelados para serem colocados no micro-ondas e impregnarem de cheiro salobre, ruído de ondas e sensação de horizonte até os apartamentos mais cinzentos e distantes.
Cápsulas saudáveis, prescritas pela medicina (a alternativa já serviria) e empacotadas em pequenas caixinhas verde amarelas com tucanos e coqueiros em primeiro plano.
“Cápsulas de vida”, diria a propaganda. “Cápsulas de esperança, sustentabilidade e conexão com a natureza”. E quem sabe assim, pouco a pouco, poderíamos ir fabricando cápsulas de saúde turística: Machu Picchu, Corcovado, praias caribenhas, etc., que seriam enviadas para todos os destinos do planeta, nessa abençoada empresa global…
Por fim, economizaríamos tempo e seríamos, então, muito mais produtivos!